Depois da Copa...



Torcedores de São Paulo e Internacional e todos os que apreciam o futebol aguardarão com muita expectativa o período de 40 dias de recesso para a Copa do Mundo até que sejam abertas as portas do espetáculo dividido em dois jogos que decidirão o finalista da Libertadores.

As equipes passaram nas quartas-de-final pelos dois últimos finalistas. O São Paulo bateu o Cruzeiro com duas vitórias espetaculares por 2 a 0 e o Internacional venceu o atual campeão Estudiantes, com uma vitória e uma derrota: 1 a 0 no Beira-Rio e 1 a 2, na Argentina, com um gol de marcado no último minuto que deu a classificação ao Colorado, uma vitória na alma, com a cara da Libertadores.

Bem que poderiam esses jogos ser válidos pela final, repetindo o fantástico duelo de 2006, que naquele ano representou a supremacia do futebol brasileiro na América do Sul.

O Inter levou a melhor num confronto de gigantes que foi sem dúvida uma das maiores decisões da história do torneio de futebol mais importante das Américas. O torcedor colorado pôde comemorar o título pela primeira vez. Vibrou como nunca, em total estado de êxtase no Beira-Rio. O torcedor tricolor ansiava pelo bi-campeonato (em 2005, em outra final brasileira, o São Paulo havia batido o Atlético-PR) e pelo quarto título da história do clube, mas pôde sair de cabeça erguida daquela derrota, pois o São Paulo esteve vivo na disputa pelo título até o úlitmo minuto de jogo.

O São Paulo terá a chance de se vingar, como fez com o Cruzeiro, que o eliminou no ano passado. Dessa vez o mando de jogo se inverte em relação a 2006 e o segundo jogo será no Morumbi.

Nessa batalha de gigantes, as referências do São Paulo estão de um extremo ao outro da equipe, com Fernandão no ataque - coincidentemente um dos maiores ídolos da história colorada, capitão da Libertadores e do Mundial de 2006, mas que agora defende as cores tricolores e foi o principal personagem do time paulista na classificação para a semifinal - e o eterno capitão Rogério Ceni no gol, aliados a um time de muita raça e criatividade. Os argentinos Abbondanzieri, Guiñazu e D'Alessandro são o coração de um time que não aceita a derrota e luta até o final.

OBS: Que quem sair vencedor não se sinta o campeão e fique de olhos muito bem abertos com Universidad de Chile, que eliminou o Flamengo, ou Chivas-MEX, pois ambos chegaram de maneira surpreendente até as semifinais e numa final também podem repetir a dose.

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