Castigo ao pragmatismo


Olic tira a camisa ao comemorar o gol da vitória; levou cartão amarelo

Bayern de Munique e Manchester United fizeram um grande duelo, como se eperava. A vitória da equipe alemã conquistada no último minuto foi um castigo ao pragmatismo do time de Alex Ferguson, conhecido pela frieza, mas que hoje não foi nem frio nem quente, foi morno.

O Manchester começou melhor. Logo a 1 min de jogo o artilheiro Wayne Rooney abriu o placar. E parecia que o time inglês dominaria o jogo com a mesma frieza que dominou a partida contra o Milan, na Itália, no primeiro confronto pelas oitavas-de-final que venceu por 3 a 2 e jogando melhor.

Hoje, no entanto, depois de abrir o placar, o time praticamente só se defendeu, mas mesmo assim poderia até ter matado o jogo no primeiro tempo, pois teve chances claras de gol nos contra-ataques, já que o Bayern atacava sem organização.

No segundo tempo a equipe da casa voltou mais acesa, embora ainda desorganizada. E o Manchester ficou apático. Assim, Ribéry empatou em cobrança de falta desviada na barreira justamente em Rooney. E já nos acréscimos, depois de Mario Gomez ter sido derrubado e o árbitro ter dado vantagem, Evra bobeou e perdeu a bola para Olic que limpou a zaga e não perdoou Van Der Sar, o melhor em campo pelas excelentes defesas que fez. 2 a 1 para o Bayern e explosão da torcida bávara.

O Manchester pode até ser um time melhor e no segundo jogo, na Inglaterra, continuará como favorito, já que precisará fazer apenas 1 a 0 para garantir a classificação. Mas se jogar novamente de maneira pragmática e morna, o Bayern pode surpreender mais uma vez.

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