Segunda parte do serviço de utilidade pública que visa prevenir os leitores a respeito dos riscos presentes nas piscinas públicas de todo o país. Para não deixar se pegar de surpresa, não deixe de ler a primeira parte deste guia.
Vamos ver agora outro grande risco que ronda nossas águas sem onda neste verão:
°Os farofeiros: você que achava que estes demônios famintos só existiam à beira da praia, é melhor rever seus conceitos. Estes monstros costumam vir em duas modalidades: tiozões barrigudos, que podem ser identificados por uma camiseta apertada que deixa mostrar uma ampla área de uma barriga que mais parece um balão meteorológico; e super-mães, que podem, por sua vez, ser reconhecidas pelo exército de Gremlins que a seguem (não se engane, porém, pois ela os chamará de "filhos").
O tamanho de seu problema ao encontrar um destes seres pode ser medido pela caixa de isopor que carregam sob os braços. Não somente o tamanho, mas também o número e o modelo das mesmas podem identificar um farofeiro mais ou menos esfomeado, e mais ou menos profissional.
O dano causado pelos farofeiros é variável, porém sempre incômodo. Super-mães farão com que a sua toalha de banho fique eternamente o com cheiro do Cheetos Bola sabor queijo rançoso que ela trouxe para suas crias; já os tiozões podem não ser ofensivos durante muito tempo, porém você eventualmente ouvirá um "tchuff!"; e este será o som de uma garrafa de cerveja ou uma peça de carne inteira caindo dentro da água na qual você está tão alegremente nadando.
Não se impressione se o tiozão pegar a latinha ou o pedaço de carne, dar uma assopradinha, e mandar para dentro do buxo sem pensar duas vezes. Se você mora no interior de São Paulo, o som de algo caindo na água pode variar bastante. Piscinas em Atibaia, por exemplo, farão "TCHIGUM""; enquanto piscinas em Mairiporã e região farão algo mais parecido com um "TCHIGURRR!". Uma pesquisa na Desciclopédia pode te ajudar a descobrir o som.
Solução: intimidação é a chave. Junte o maior número possível de amigos e circule o farofeiro a ser intimidado. Agora treine para dizer "tio/tia dá um pedaço?" da maneira mais assustadora possível. Caso os farofeiros sejam solidários, eles oferecerão a comida; se não, continue a intimidação como se você fosse o flanelinha mais insistente do mundo.
Agora proceda em reunir seus aliados e comer tudo aquilo que a criatura estiver carregando, isso fará com que ela corra de volta para casa, já que a imagem de um isopor de comida vazio transforma estes seres em cinzas, como vampiros expostos ao sol.
No Response to "Conheça e previna-se contra os riscos que rondam as piscinas neste verão. (parte 2 - "Os farofeiros")"
Postar um comentário